quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Paul McCarney - On The Run Tour 2011 - Liverpool

É muito fácil falar de coisas que gostamos e de como tudo se desenrola bem, o difícil é descrever emoções - ainda mais quando estas vêm com extrema força.

Atualmente estou morando em Londres, na Inglaterra, há exatos cinco meses. Deixei para trás o jornalismo, a faculdade de Ciências Sociais, amigos, família... enfim, tudo aquilo que conheço bem para desvendar novas paisagens que este mundo tem à oferecer.

Sou fã incondicional da banda The Beatles desde o início da minha adolescência, mas só agora descobri a força do meu sentimento pelas músicas destes quatro garotos.

Recentemente estive em Liverpool para ver o último show da turnê On the Run, de Sir Paul McCartney, depois de vê-lo em São Paulo e também aqui em Londres. Diante à tudo isso já vivido, posso lhes garantir: a emoção é singular à cada apresentação.

Momentos beatlemaniacos

Tamanha é a tal singularidade, que em cada show aconteceram coisas bem diferentes. A apresentação em São Paulo (novembro de 2010) foi resumida em total loucura, depois de 12 horas corridas em pé na fila e de baixo de chuva, juntamente com meu amigo e fotógrafo Tchélo Figueiredo. Teve toda aquela emoção de primeiro contato, com muitas lágrimas e gritos - tanto que minha voz era praticamente inexistente no pós-show.

Em Londres (início do mês) o clima mudava pelo fato de estar junto de velhinhos ingleses, animados em ver o ídolo da 'época'. Dava para perceber nos olhos de cada um a lembrança dos possíveis momentos de juventude, quando as festinhas com dancinhas de rosto colado ainda faziam parte da rotina 'badalada'. Além, é claro, de ver o Ronnie Wood (do Rolling Stones) fazendo participação especial - confesso me tremi toda com a surpresa.

Agora, em Liverpool a história já era outra... Além de eu estar na cidade natal, onde tudo se respirava à banda, eu estava rodeada de pessoas que viram o grupo nascer ou nasceram a ouvindo. A energia era muito mais intensa e a emoção foi maior do que eu jamais esperaria.

O show

A data era dia 20 de dezembro de 2011, no Echo Arena Liverpool. Diferente das outras apresentações, nas quais usava uma camisa branca, Paul resolveu inovar com uma rosa clara por baixo de um paletó preto.

Para destruir os corações dos conterrâneos, o ex-Beatle começou tocando Hello Goodbye, Junior's Farm e  All My Loving, com todo o charme e simpatia atrás de seu velho companheiro, o baixo em forma de violino que o acompanha desde a época dos Beatles.

Visivelmente emocionado durante a apresentação, suas primeiras palavras foram: "Olá, Liverpool. Está é a última noite da nossa turnê e que belo lugar para acabar com ela" - se meu inglês não deixa falhar. Rs.

Três horas de muita emoção para marcar com toda a força a 'volta' à casa. O set-list estava intercalado com sucessos da carreira solo, Beatles e Wings. Canções mais animados como Jet e Drive My Car, o novo single Sing in the Changes e a dançante Help's the Night Before marcaram o início da noite.

Trocando o velho baixo pela guitarra, tocou Let Me Roll It e em seguida Paperback Writer, liderando quatro excelentes harmonias de sua banda que não deixou falhar em nenhum momento.

No piano, minhas lágrimas começaram a rolar de verdade, quando este começou a tocar The Long and Widing Road e Come and Get It.

Com o violão em mãos, dedilhou Blackbird. Porém, vi que os 'deuses' também erram quando ele se confundiu com a letra. "Isso é a vida. Eu também erro" - afirmou arrancando boas risadas do público.

Surpresa grande com Penny Lane, esta que, como o mesmo Sir afirmou, não estar na set-list de todas as turnês dos últimos anos. O que me deixou arrepiada, pois na mesma tarde visitei a rua com a linda placa à mostra.

Canções que fizeram uma verdadeira viagem ao tempo, como Eleanor Rigby, Ob-La-Di Ob-La-Da, Back in the USSR, Band on the Run, as emocionante A Day in the Life e Let It Be. Além da eletrizante música Live and Let Die acompanhada com apresentação pirotécnica de tirar o fôlego e o considerado hino da antiga geração Hey Jude.

Mas, particularmente falando, me emocionei extremamente (mais uma vez) com as homenagens que o ex-Beatle fez aos seus antigos colegas de banda. Cantando a música Here Today, que segundo ele, foi inspirada em uma das últimas conversas que teve com Lennon (antes deste morrer) e Give a Peace a Chance.

Apesar de toda a alegria em falar e cantar para John, percebi que a 'estrela-more' da noite sentia-se mais emocionado ao falar de George Harrison. Antes de começar a cantar, relembrou de quando o conheceu no ônibus a caminho da escola e de suas primeiras palavras com o amigo. A canção Something foi cantada juntamente com as 11 mil pessoas, como se todos fossemos back-vocals da banda, cantando em uníssono.

No início do segundo bis, as músicas The Word, All You Need Is Love, efeitos de neve com Wonderful Christmas Time (cantada com um coro de crianças), Day Tripper e Get Back. Além de Mull of Kintyre, acompanhado de uma banda escocesa de tubos. Músicas diferentes dos demais show, com um super clima natalino.

E para terminar a noite, o meu trio de músicas favorito: Golden Slumbers, Carry that Weight e The End. Tudo não poderia ser mais perfeito.

Sai de lá anestesiada com uma felicidade sem explicação. Mas nada é tão bom que não possa ser melhor: Terminei minha noite no melhor estilo possível, indo ao The Cavern Club, onde os Beatles fizeram suas primeiras apresentações em Liverpool e dancei tudo o que meu corpo pôde aguentar.

faixada do Cavern

dá para ver meu olho com lágrima?

eee!
É muito bom parar e ver o quanto a vida pode oferecer. Mal esperava que pudesse viver tudo isso de uma vez só. Se absolutamente tudo fosse possível, acho que depois destes acontecimentos, eu gostaria de somente abraçar a cada um deles (mesmo no além) e agradecer por ajudar a construir os meus maiores sonhos, e é claro, que cada um deles pudessem se tornar realidade.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Cambridge - England

Localizada há 80 km de Londres, mais ao sul da Inglaterra, está Cambridge! Uma das cidades universitárias mais conhecidas no mundo, e, que recentemente, foi para a minha lista de viagens.

bonito, muito bonito
O percurso de metrô durou mais ou menos uma hora. As paisagens que encontramos pelo caminho eram, sem dúvida, cinematográficas, dignas de um belo filme europeu, o que, felizmente, não se diferenciavam da cidade. BUT, não sei se foi pelo meu pouco tempo (apenas um dia), o passeio não foi nada, assim, de tão animador. Reparei que a cidade era muito quieta e organizada para ser 'universitária'. Alias, nem vi muitos jovens andando pela rua, e sim, velhinhos aposentados dando suas caminhadas matinais.

só tirei fotos dos jovens

O 'turismo' foi com um grupo de amigos da escola de inglês. Foi tudo meio no impulso. Não havia pesquisado lugares interessantes e muito menos adquirido um mapa, a coisa foi realmente de "supetão".

Apesar de não ter muita coisa para escrever, recomendo visitar Cambridge, caso (é claro) você esteja morando em algum lugar próximo. Mas não é algo que indicaria para colocar em um roteiro europeu, por exemplo.

fiquei de cara hehe

A cidade é muito bonita, cheia de árvores e lugares históricos - o inverno ajuda também. Tem como cenário principal casarios com vários anos estampados na arquitetura. Uma boa pedida é pagar lá os seus £6 (seis pounds) para dar um passeio de barco pelo rio Cam, que passa pelos principais pontos turísticos da cidade (inclusive as bibliotecas, blocos, igrejas e até casas dos estudantes). Além de um lindo passeio com direito à belas paisagens, você, de quebra, fica acompanhada com um guia 'muy gacto'. Rs.

início do passeio

olha o gatchénho. super simpático, por sinal

tipo isso
super cartão postal


lindas paisagens, não?
No centro você pode encontrar uma feirinha bem variada, com comidas, artesanatos e tudo mais. A barraquinha mais curiosa que encontrei foi da "Marijuana". Todos os artigos (entre bolsas, carteiras, cachecóis, etc) eram feitos da fibra da maconha. Até tentei comprar alguma coisa, mas 'azamigs' não deixaram.

feirinha

Por fim, para quem achou que em uma das maiores universidades do mundo iria encontrar um boteco a cada esquina, se enganou. Custou para acharmos um pub e aproveitar os últimos momentos na cidade - até cheguei à conclusão que brasileiro é realmente muito festeiro. Pelo menos o preço compensou a procura: apenas £3 por uma bela pint!

nham!
 Bom, é isso. Cambridge, obrigada pela paisagem e até nunca mais :)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Estocolmo - Suécia

Nossa, já se passou quase um mês da minha viagem à Estocolmo e muitas coisas já aconteceram, dignas de serem retratadas neste blog. Sabe o que é... inverno. Sim, não é uma desculpa mais adequada, mas nunca passei tanto frio como nestes últimos tempos. Está realmente complicado de fazer as coisas, até as prazerosas. 

Enfim, vamos começar a historinha.

Solo


primeira grande aventura solo

Para começar, acho que devo contar como a ideia da viagem surgiu. Bom, nada foi pensado! Estava eu à toa no computador, vendo preços de passagens, total sem compromisso. Olhei valores para Suécia e este estava de acordo. Até que resolvi testar o cartão da minha mãe, e eis que a confirmação chega!

Sim, nada planejado, nada sonhado, nada, nada... Simplesmente comprei sem pensar e ainda para passar uns três dias inteiros!

Muitas pessoas animaram de ir, mas por fim, acabaram desistindo por vários motivos. A Bianca (minha amiga), por exemplo, chegou a comprar as passagens e reservar o hostel, mas infelizmente, por 'forças maiores', ela não pôde ir.

Tudo bem! Não poderia perder as passagens e nem a oportunidade. Arrumei minha mala com muitos miojos, doces e bolachas, coloquei roupas bem quentinhas, guardei meu notebook e câmera no canto da bagagem e fui!

Durante o caminho fiquei pensando de como eu era louca de arrumar as malas e ir a um lugar totalmente desconhecido e sozinha. Claro que eu tinha lido sobre os pontos turísticos e tudo mais, mas é diferente. É muita loucura para uma cabeça só. Mas enfim, tá na chuva, se molha, não é? Então, encharquemos.

Chegando no aeroporto, um frio do caramba que já estava esperando. Peguei um ônibus e parti para o centro. A cidade é moderna, porém tinha aquele ar escandinavo. Em alguns momentos fiquei lembrando das histórias do Vikings com seus grandes machados e capacete com chifres. Inevitável não pensar que há centenas de anos alguns deles passaram por onde passei. É fascinante! 

Bom, primeiro dia foi basicamente algumas andadas bem em linha reta - não tenho noção de lugares - e algumas fotos bem rendidas.

primeiro dia, eis uma aurora!
praça Sergels Torg, uma das mais famosas
Segundo dia

Acordei bem animada. Esquentei o meu melhor miojo, peguei o mapa na recepção e fui em direção à Gamla Stan, ou, como os suécos chamam de, "cidade velha".

Reparei que havia passado no mesmo lugar na noite anterior, mas andado muito menos. Toda ela é formada por ruelinhas bem estreitas, que me lembravam o centrão de Cuiabá (É!). Lá tudo se encontrava em quesito de artesanato, souveniers, artistas, comida, etc. Tudo era muito lindinho. As fotos ficaram ótimas, ainda mais com a ajuda do sol que apareceu cheio de vida neste dia.

Conheci igrejas, alguns museus (de frente, porque a maioria pagava) e alguns lugares aparentemente importantes. Foi um dia bem cansativo, porém satisfatório. Acho que o fato do tempo estar frio, te desmotiva ir à lugares mais distantes, mas nada impede de ver as belezas da cidade.
frioo

entrada do Gamla Stan
estruturas
Chegando no hostel, fiquei agoniada por contatos. Eu estava em um quarto com 18 pessoas, mas parecia que ninguém estava disponível a novas amizades. Apelei para o Couch Surfing. Para quem não sabe, este é um site de 'relacionamentos' à distância. Caso você vá para um lugar onde não conhece ninguém, acesse lá e conheça pessoas.

Enfim, mandei mensagem para algumas pessoas e duas responderam. Um suéco e uma brasileira. Optei pela brasileira, já que era mulher e da mesma cultura...

Tudo certo. Hora marcada e à espera de uma mensagem para se encontrar no lugar combinado.

Aguardem para a apreensão

Quando a Emanuela (a sufer baiana que conheci) me mandou mensagem, me arrumei rapidamente e fui para uma igreja próxima ao hostel. No caminho percebi que havia um homem atrás de mim, fiquei um pouco alerta e comecei a andar mais rápido, até que apareceu um grupo de pessoas que me deixou mais aliviada, pois o homem tinha se afastado quando este apareceu.

Para chegar à igreja, precisava atravessar duas avenidas. Continuando a caminhada, vi que o homem ainda estava atrás de mim. Quando terminei de atravessar, fingi que ia para um lado e ele veio, fui para o outro e ele me seguiu da mesma forma. Não deu outra! Atravessei com tudo as avenidas, sem olhar direito os lados. O homem ficou do outro lado olhando, até que decidiu voltar. Na hora entrei em um mercadinho e por lá fiquei até a Emanuela me ligar.

Encontro feito. Contei todo o ocorrido à minha nova amizade, tudo bem até que ela revela: "Ah, aqui é muito seguro. Só que tem o maior índice de estrupo da Europa". Ou seja, NÉ!

Depois de toda esta tensão, só uma cerveja para acalmar. Fomos para um club, que na verdade era um barco, chamado Patrício.

A Emanuela é uma pessoa muito querida que salvou a minha noite. Ficamos conversando até altas horas da madrugada. Ela mora lá atualmente com o namorado (que é suéco) há uns oito meses. Apesar de ter uma boa qualidade de vida, ela disse que já estava cansada do frio e das pessoas, que diz-se de passagem, são iguais à temperatura da cidade. Apesar do encontro rápido, foi muito bom bater um papo com ela. Sempre é ótimo conhecer pessoas novas em lugares diferentes...

Terceiro dia

Acordei sem pressa. O dia estava mais cinza que nunca, com os seus 5°c em média, mas decidi dar minhas caminhadas e fazer algumas comprinhas. Fui ao Gamla Stan novamente, atravessei-a inteira até chegar no palácio real. Lugar lindo, porém não tão luxuoso quanto o daqui de Londres, mas sem dúvida MUITO mais bonito que o de Oslo. hehe.

Vi e fiz coisas de turista, como a troca de guarda em vários pontos da cidade, fotos pelo palácio, visita frustrada ao museu (o olho da cara para ver as peças), mas me contentei com o vídeo que passava na sala de entrada, fotos do mar, fotos, fotos e mais fotos.

troca de guarda

torre da prefeitura - Stadshuset

foto turista

cidade formada por várias ilhas e regada de pontes
Comprei algumas lembrancinhas, e é claro, o meu cartão postal, para fazer parte do meu ritual de visitas pelo mundo.

Para matar a fome, me contentei com os secos cachorros-quentes suécos, nos quais o cara só coloca uma enorme salsicha no meio do pão. Molho? Só katchup e mostarda, NADA MAIS.

salsicha modesta

Dormi para acordar cedo no dia seguinte.

última noite

Segunda de manhãzinha, terminei de arrumar minhas coisas, dei adeus aos lugares, peguei o ônibus para o aeroporto e logo em seguida o avião. É engraçada a sensação de estar deixando o lugar. Apesar do final de semana não ser nada agitado, foi relaxante e extremamente cultural. Adoro conhecer os lugares, mas me parte o coração em deixa-los sem saber se voltarei um dia. Mas as coisas são assim mesmo.

Escandinávia, já te conheço de perto. Que venha mais lugares!

linda suécia

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Tá 'Oslo'! Visita à Noruega

Oslo não era uma das cidades que estava no meu roteiro, confesso. Mas acho que tudo tendenciou a ir para lá. Começando pelo preço (£24 - vinte e quatro libras ida e volta), as companhias (Joellen e Marina) e o Outono.

Apesar de muitos comentários desanimadores antes da viagem e das pesquisas sobre a economia (que diga-se de passagem, uma das mais caras do mundo), ficamos bem animadas. Afinal de contas, por aqui, poucos tem interesse de visitar a Escandinávia. E como sou uma boa apreciadora do que é pouco apreciado, a animação aumentou mais ainda.

Os dias eram 28, 29 e 30 de outubro.

Oslo

Ao pisar em solo norueguês, o tempo estava completamente cinza. Percebi um clima bem diferente do que eu já estava acostumada. Um frio mais úmido e cortante. Cheguei a achar até que minhas roupas não iriam aguentar, mas acabou dando certo.

muito frio!

com o mar então, nem se fale!

O dinheiro de lá era Coroa Norueguesa, que, como eu falei, uma das mais caras do mundo. Era engraçado pagar algumas coisas (muitas, no caso) com moedas, já que estas eram bem valorizadas.

Ficamos em um albergue localizado bem no centro da cidade, o 'Sentrum Pensjonat Hostel'. Recomendo para quem quer passar 100% da estadia em Oslo se sentindo realmente na Europa. O dormitório é bem organizado, limpo e com uma decoração muito bonita. Observando o ornamento do prédio podia-se lembrar muito da tela "O Grito", de Edvard Munch (pintor norueguês) - paredes laranjas, quadros com pinturas inspiradas, janelas coloridas em tom de azul escuro. Lindo.

Pegamos um quarto só para nós três. As camas eram bem aconchegantes e quentinhas. A parte mais legal de lá era que a janela dava de frente para a rua, e podia-se observar alguns prédios aparentemente bem antigos, com estruturas clássicas europeias.

oi?

levanta, mulherada!
da janela

organização é o nosso lema

Primeiro dia de canseira, decidimos das um 'look around' pela cidade. Como estamos no outono, não poderia esperar outra coisa a não ser folhas secas no chão. Mas em Oslo, tudo era mais bonito - bem mais que Londres, admito. A paisagem era deslumbrante. Árvores amarelas com folhas espalhadas por todos os lados, digna de uma foto para calendários, o que me rendeu bons registros.

uma bicicleta que não era minha


foto de calendário


Teatro Nacional, museus, Opera House, entre outros. Ainda dá para se ver muita coisa no coração da cidade. Mas, apesar de muita beleza, da para se ver o grande contraste social. Muitos pedintes sentados na beira das calçadas. A cada esquina podia-se ver um (sem exageros), ainda mais do que se pode ver em muitas capitais brasileiras. Triste!

Karl Johans Gate - bonitão!

teatro nacional
Não dá para dizer que Oslo é agitada nem de longe. Na cidade existem poucas opções de "baladas". Então, para quem quer conhecer capital norueguesa, não espere por agitações.

De tão tranquilo o resumo da viagem, que a noite mais 'animada' foi quando fomos ao pub comer alguma comida típica e tomar umas. Apesar da pouca grana, comemos uma macarronada com frutos do mar, bem comum nas terras de lá. Uma delícia!

Voltamos cedo para o hostel, pois o cansaço da viagem ainda estava acumulado.

No dia seguinte

Acordamos era quase meio-dia. Mas apesar de 'tarde', foram horas muito bem descansadas, pois um dia de andanças estava a nos esperar.

Para as pessoas, que, como nós, vão ficar poucos dias em Oslo (no nosso caso: dois), um programa imperdível é ir ao parque Vigeland. Apesar da uma hora e meia de caminhada para chegar ao lugar, você pode visitar outros pontos turísticos pelo caminho. A paisagem vale a pena!

Por exemplo, apesar de ser uma das partes mais importantes da NORUEGA, para mim, sinceramente, foi nada mais que um detalhe. O palácio real fica à altura da rua principal de Oslo. De longe é uma beleza, mas de perto... parecia uma fazenda refinada com areião em volta. Tá que eu tinha lido que a família real era simples, mas não imaginava que seria tanto! Tanta simplicidade para não ter o trabalho de colocar uma graminha em volta do lugar? É muita coisa...

de longe tudo é bonito


areião

Estátua de alguém muito importante


Como aqui em Londres, lá também tem a guarda-real. Com seus uniformes impecáveis, os soldados ficavam parados como uma estátua, mal podendo se mexer por vários momentos. Tiramos fotos com um até simpático (além de medonho) - ele acenou com a cabeça dizendo que podia fazer os registros, coisa que aqui não acontece. Foi bem divertido, até a hora que do nada, ele sacou a arma e colocou no ombro para marchar. Confesso que até cheguei a pensar que era o meu fim naquele momento...

Só felicidade até então.

Vai dar susto na mãe!


ENFIM, voltando...

Finalmente, no parque Vigeland, você irá encontrar esculturas pra lá de naturistas: com diversos homens, mulheres e crianças com suas partes íntimas à mostra e em posições mais esquisitas e inusitadas que as outras. Obviamente que muitas fotos engraçadas vão render nisso tudo. Sem contar que o lugar é maravilhoso, ou melhor, de tirar o fôlego. Lá pode-se ver grande parte de Oslo de cima. Uma beleza!

é...

bebê estranho

gatchénhas

ui!

não sou pedófila

do alto! lindão!


Última noite e surpresinhas

Como pagamos apenas um dia de estadia no hostel, ficamos na sala de estar e tiramos um cochilinho. Compramos algumas coisas de comer - inclusive o indispensável, e além de tudo baratíssimo, lanche do Burger King.

A parte mais estranha foi ver um inglês (segundo ele) com cara de turco e sotaque de espanhol falando diversas vezes que o 'Eric Clapton' era bom. Outro doido sentado do meu lado começou a discutir que 'criolo' significa 'pessoa branca', mesmo admitindo que a porra da palavra era de origem brasileira - ou seja, tenho cara de estupida que não entende a própria língua, né?! E um outro cara que roncava tão alto que até acordava e dava umas tossidas para 'disfarçar' o barulho... Então, isso é o resultado na tentativa de 'gabiru' no albergue. Sem contar que quase as nossas malas ficaram presas no quartinho, pois o horário deste estar aberto já havia passado. Depois de muitas batidas, esmurrões  na porta e zilhares de 'sorry' por parte da Marina, conseguimos pega-las, mesmo acordando um cara que parecia um armário de dois metros de altura.

Depois de determinadas 'aventuras', fomos correndo para a central pegar o ônibus e partir para o aeroporto, nossa última parada.

Madrugada, demos adeus à Oslo, à Noruega, à Escandinávia... Tranquilidade, belas paisagens e muitas risadas garantidas. É, Noruega, não te esquecerei... :)

isso ae :)