terça-feira, 10 de junho de 2008

Loja da Sika


Abrindo um pouco o Blog para o comércio - Realmente as coisas estão ficando um pouco pretas, hehe.
A tela acima, foi a primeira de muitas outras que comecei a fazer inspiradas em música e cinema. Estes são os quatro rapazes de Liverpool, mais conhecidos como "The Beatles". Esta imagem retirei da capa do filme "Help!" (segundo da carreira da banda).

A seguir, um release da dona artísta aqui, que quer vender muitas telinhas e deseínhos:

"Simone Ishizuka, mais conhecida como “Sika”, descobriu seu dom pela arte precocemente, se tornando artista plástica e desenhista aos seus oito anos de idade. Começou seus primeiros traços definidos com cartuns mais famosos e criando quadrinhos sem compromisso em meio às aulas primárias do colégio. Logo após, começou a explorar as cores através da pintura em tela, se destacando pela sua preferência aos bichos e paisagens pantaneiras. Com o tempo foi se aperfeiçoando e criando seu próprio estilo artístico, que hoje é mais voltado à música e a filmes clássicos. Desenhando, por exemplo, grandes ícones da sétima arte como: Audrey Hepburn (a eterna “Bonequinha de Luxo”), Charlie Chaplin (o famoso "vagabundo" do cinema mudo) –, Marylin Monroe (a estrela de “O Pecado Mora ao Lado”), entre outros. Ou fazendo pinturas à óleo sobre tela, caricaturas ou marcas registradas de grandes artistas de bandas do rock mundial ou nacional, como: The Beatles, The Velvet Underground, Los Hemanos, etc.Mas ela não se limita à suas preferências, abrindo espaço para encomendas, tanto em telas, como em desenhos. Sendo a escolha do cliente o tamanho e o desenho a ser feito, por preços bem acessíveis para o seu bolso .Para conhecer mais o trabalho da “Sika”, acesse: http://www.blogdasika.blogspot.com/Ou faça a sua encomenda pelo e-mail: sika.ishi@gmail.comou pelo celular: (65) 8414-3623"


Mais algumas imagens das "artes" feitas por mim:





Em breve, mais fotos.

domingo, 8 de junho de 2008

Desmotivação

Ultimamente as coisas não estão indo bem. Ou estão? Bom, não sei responder agora. Talvez eu esteja sob efeito do “domingo sem fazer nada”, no que resulta a sérios pensamentos “abobriásticos” na cabeça. Mas enfim, estou “de cara”.

Apesar de aparentemente ser “pé no chão”, sempre fui muito sonhadora. Passei a minha vida inteira com o “curso dos meus sonhos” no meu nariz, e só nos 45 do segundo tempo antes de preencher a ficha de inscrição para o vestibular, que me surgiu a luz de ser jornalista.

Pior é que sempre tive aparentes dons para tal: Adoro ler e escrever, desde pequena. Lembro que fazia histórias em quadrinhos em um caderno qualquer, ficava até três horas da madrugada lendo poemas e poesias de grandes autores, e desenhando de acordo com as palavras de cada uma. A vida inteira fui crítica com as coisas, expondo sempre minha opinião (até quando eu não entendia nada do assunto, eu buscava entender com os meus cansativos questionamentos para ter uma posição) e sempre tive idéias totalitárias na cabeça, sempre.

Finalmente entrei na faculdade. Não conquistei o sonho de todo pré-vestibulando: a de entrar em uma universidade federal, mas estamos aí.
Uma sala com poucos alunos, mas que encantou a cada dia que sentei em uma daquelas carteiras estofadas e azuis. Toda aquela animação de ser uma jornalista profissional, de compromisso com a verdade dos fatos estava à tona na minha cabeça. Cada coisa que aprendia, fortalecia mais o meu sentimento totalitário e a minha revolta perante o poder e a sociedade. Mas de repente um sentimento de isolamento de tudo começou a surgir logo após toda esta animação. Hoje, percebo que fui bem melhor.

Não tenho mais tamanha animação. Às vezes quero que o mundo tenha logo este tão falado aquecimento global, e acabe com a dor estampada na cara das pessoas, seja qual for o tipo. Não acredito mais em nada. Todas as minhas teorias eram a favor da humanidade, mas cada noticiário que leio ou assisto derruba qualquer tipo de coisa que construí na minha cabeça ingênua durante todos estes anos. Nem em mim mesma acredito.

Daí vem aquelas idéias de lascar foda-se até a minha ideologia, e cair de boca em tudo aquilo que mais repudiei na vida: Fumar vários cigarros ao dia, beber álcool como água, usar todas as drogas que existem no mundo e amar intensamente o imprestável, o rude, o errado, para que tudo acabe num verdadeiro prazer orgasmático do mais podre da vida.