quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Em busca da beleza? Pra que?!

Sentimento de revolta ronda no interior daquela que vos escreve. Em mais um dia vago no meu local de trabalho, começo a ver fotos de artistas, pessoas que admiro não só pela beleza (não vou ser hipócrita) mas pelo trabalho também, para ocupar mais o meu tempo aqui e para ver se anima mais o meu dia entediante. Estou falando nada mais e nada menos que Johnny Depp e John Lennon. Que tolisse da minha parte... Em vez destas fotos me animarem, só me trouxeram decepção atrás de decepção. Sem mais, vejam as fotos:

Clique nas fotos para melhor visualização (se tiverem coragem...)


E eu que sofri durante um ano e meio por conta do aparelho bucal para ver se endireitava meus dentes e melhorar minha auto-estima em relação aos meninos...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Ioou Willy!


Ontem tive um dia revelador. Estava em casa, depois de um dia "exaustivo" de trabalho com dores de cabeça um tanto estranhas, enjuada ao extremo de computador e todos seus afins, decidi sentar-me em frente à televisão para encontrar alguum canal que me agradace (já que agora, mamãe resolveu voltar com a tv à cabo!). Adoro desenhos, não me envergonho de dizer isso no auge dos meus 20 anos vividos - eles ainda me são bem educativos - e fui direto no 42, canal da Nicklodeon, estava passando um filme familiar... Free Willy. Sim! Aquele famoso filme da "Sessão da Tarde" em que contém também a famosa baleia assassina que encantou toda uma geração da década de 90 - o que eu já posso dizer "minha época".
Já estava quase no final, na lastimável cena em que a baleia dá "um bolo" no menininho, cujo o nome é Jesse. Que tragédia...
Conflitos vão e vêm, até que os malvadões da história quebram o tanque para a baleia morrer. Daí começa a grande aventura, o que eu chamo de "operação: salve o Willy". Roubam o carro do pai adotivo de Jesse para transportar a baleia até o oceano, onde sua família estava - nossa! Isso que é aventura mesmo! Como seria na vida real um transporte de uma BALEIA em uma caminhonete caindo aos pedaços? Enfim... - Chegam ao local, e começa aquela enrolação misturada com intensidade para que a baleia saia do lugar e fuja do local, pescadores aparecem para atrapalhar tudo. Até que Jesse tem a grande idéia de fazer a baleia pular um morrinho de terra para escapar daquele alvoroço. Comentários surgem: "Será que a baleia consegue?" "Ela nunca pulou tão alto". Meu coração começa a disparar quado Jesse começa a falar uns dizeres, algo como "Samole ala gaiziz" - eu acho - e a baleia pula! Num salto espetácular! Meu olho encheu de lágrimas e os pelinhos de meu braço ficaram todos arrepiados quando a baleia passa por cima do menino, derramando aqueles respingos d'água em cima do mesmo.

Cenas cinematográficas inesquecíveis.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Votre sourire est comme un papillon


O que me impede de estar perto do seu sorriso?

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Loucos sobrevivem?


Eis a questão. Há vontades que superam o estado normal do cotidiano, o que chamamos vulgarmente de "loucuras".
Vontades insanas de sair da rotina, vontades que querendo ou não te fazem pensar. Como, sair correndo pelas ruas em dia de chuva, sorrir por apenas sentir aqueles pingos gelados escorrerem pelo seu corpo, atravessando sua roupa até sentir o molhado de cada um deles. Pegar um dia para ir ao seu quarto arrumar todas as suas gavetas bagunçadas e encontrar vários objetos que marcaram a sua vida: fotos de pessoas queridas, cartinhas de amor, embalagem de alguma coisa que fez parte de uma situação boa e engraçada (ou não), desenhos coloridos, entre outras coisas que te fazem abrir um sorriso, ou até escorrer uma lágrima dos olhos ao lembrar daquilo que já passou e que fez tão bem. Ir a um estúdio fazer uma tatuagem em homenagem a banda dos sonhos, colocar um pircing onde seus pais mais reprovam. Fazer brigadeiros em um dia desgastante, comer a todos, sentindo o gosto saboroso de cada um deles, que só de lembrar já dá aquela água na boca. Abraçar bem apertado alguém, mesmo que este alguém nunca mais apareça na sua vida. Sorrir para aquela pessoa que admira. Gritar, dizer coisas de amor em alto tom, abrir os braços e soltar tudo o que está preso dentro de você, mal se importado com quem escutar. Dizer "eu te amo" para desconhecidos. Perdoar erros imperdoáveis, de coração. Perguntar como anda aquela pessoa que lhe foi especial em algum momento, mesmo sabendo que nunca mais terá ao seu lado do mesmo jeito novamente. Tirar fotos fazendo caretas e rir das mesmas depois de prontas. Rir do seu próprio mico, e contar para as pessoas suas gafes.
E a mais insana das loucuras, que apesar de tudo, é a mais gostosa: Amar, mesmo sem ser amado.

Não, meus amigos, os loucos não sobrevivem. Eles simplesmente vivem.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Advinho.


"O que não me contam, eu escuto atrás das portas. O que não sei,adivinho e, com sorte, você adivinha sempre o que, cedo ou tarde, acaba acontecendo." - Dalton Trevisan


Lá vai ela, dengosa, mas confiante. Caminhando pelo ladrilho de uma estrada abandonada de trem, de mãos dadas à confiante, ela confia. Lá vai ela, lendo jornal na fila do pão, depois de uma longa estação perfumada, envolvida inteiramente aos caracóis de um fim de semana perdido, ela confia. Lá vai ela, envolvida pela sonoridade sinestésica, aos encantos de batuques sagaz e baladinhas faiscantes, seus movimentos a entregam, ela confia.


O seu sol nascente não brilha mais em todas as manhãs, o seu brilho se perdeu ao olhar frio do que passou, deixando somente rastros daquela estrada já a poeiras, ladrilhada então com pedrinhas de brilhante...


Ela confiou.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Segredo amigo.


Ninguém precisa saber o que se passa realmente dentro de você. Pensar nisso me alivia, mas ao mesmo tempo me encomoda. É péssimo encarar o fato de que você precisa de alguém para dividir seus pensamentos, anseios e até sentimentos, sentimentos estes que me são tão particulares. Pior ainda, é saber que você não pode contar muito com a audição alheia, elas escutam ao invés de ouvir sua maneira de dizer ou expressar. No que resulta em uma grande decepção, que poderia ser evitada com a cautela.

A culpa é do invisível, que não nos deixa rastros de suas intenções, fazendo com que nossa psique não entenda (ou não queira entender) o porquê do ocorrido - Prefiro acreditar nisso...

Saudades do então inexistente...