Algumas pessoas já sabem (ou "meio" que sabem) que neste último domingo pela manhã eu sofri um acidente de carro, na Av. Miguel Sutil, depois do Círculo Militar. Graças a Deus - e olha que eu não costumo dizer isto - não aconteceu praticamente nada comigo. Sofri algumas batidas e o cinto deu uma marca "boa" no meu pescoço, mas nada comparado ao meu carro, que deu perda total.
Este é um post diferente neste Blog. Costumo escrever sobre diferentes assuntos, sobre os meus gostos e costumes, menos os pessoais demais. Mas achei interessante eu dividir este momento marcante da minha vida com vocês, e dizer brevemente que a vida muitas vezes se torna um fiasco diante aos acontecimentos que ela proporciona.
Bom, eu estava andando a mais ou menos 80Km/h pela a avenida. Já tinha sol no céu, e eu estava voltando da casa de um amigo. Apesar do sono, eu estava em boas condições para dirigir. Logo que passei em frente ao Clube Círculo Militar, percebi água escorrendo pela rua, que saía do local. Não me importando muito com a pista molhada, mantive a velocidade pelo fato de querer chegar logo em casa. Logo na curva, antes do posto de gasolina, percebi mais água na pista. Achando que era a mesma quantidade que a anterior, decidi seguir em frente. Mal eu sabia que, diferente da onde passei, havia praticamente um palmo de profundidade. Meu carro derrapou várias vezes. Tentei recuperar o controle, mas não consegui. Foi aí que bati no meio-fio, e o carro tombou, parando em cima da calçada, ao lado de uma árvore, de cabeça para baixo. Graças ao muro de uma casa e a uma árvore, me salvei de um poste que estava próximo. Em meio ao desespero, soltei um forte grito e quando menos esperei, eu estava da mesma posição que meu carro.
Logo que o carro parou, soltei o cinto de segurança - que por sorte, tenho o habito de usar - e cai sobre os estilhaços de vidro que sobrou do parabrisa. Minha coluna doía muito, o meu corpo estava fraco, e minha cabeça sem saber o que pensar direito. Não acreditava que estava naquela situação.
Algumas pessoas se aproximaram para me ajudar. Um policial abriu a porta do motorista, e me chamou para sair, pois era perigoso continuar lá. Mas não tinha forças suficientes para sair. O meu corpo estava em condições, mas a minha cabeça não. Logo quando dei a minha mão ao policial, senti uma sensação de alívio, coisa que achei que senti antes, mas era algo diferente. Estava com um sentimento de agradecimento eterno de estar viva, de não ter sofrido nada demais, de estar andando com a ajuda de muitas pessoas boas, que estavam no lugar certo e na hora certa para me acolher, entre outras coisas.
Logo após, os bombeiros e o SAMU chegou para me atender. Sai imobilizada com toda aparelhagem possível. Fiquei sem me mover um dia inteiro, mas sai do hospital no final da manhã.
Estou repousando em casa, e pelo visto vou ficar durante esta semana inteira. Mas não fico triste pelo meu carro, ou pela situação que estou passando, acho que fico agradecida por ter e estar passando por tudo isso, pois com certeza, estou tendo uma visão nova de vida e criando novas perspectivas à ela. Agradeço por estar aqui dividindo tudo isso com vocês, até para aquelas pessoas que não conheço, mas que vez ou outra comentam nos posts amadores que publico aqui.
Não sei qual será o "melhor acontecimento dos útlimos tempos", mas estarei disposta a responder possíveis pergutas - bom que vocês me ajudam a sair do tédio, pois eu só estou comendo, dormingo, lendo e assintindo televisão... help!
Pescoço marcado com cinto. Ê alegria!
Pernas roxas
4 comentários:
Embora eu tenha começado a ler o seu blog há alguns dias atrás, fico aliviada por isso tudo não passar de um susto - ainda que seja um susto e tanto.
Melhoras! =]
Sika... vc é foda hein.. Já ia morrendo sem chamar os amigos
Não faz muito que comecei a ler os blogs pela internet, mas achei cada caso interessante que até fazer o meu fiz!
Espero que melhores do acidente!
É dona Sika, por pouco! mas bom que está tudo bem agora =D
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