segunda-feira, 14 de abril de 2008

Oh, Yoko!

Na segunda-feira passada, depois de um cansativo dia de trabalho em uma agência congelante de fria por conta de DOIS ar-condicionados que o meu chefe - por motivos de menopausa, só pode! - insiste em deixar ligados, peguei uma carona com a minha mãe, como de costume. Até que ela da uma notícia alegre: "A cachorrinha chegou! Tá lá na Cris, vamos busca-la?". Senti que finalmente as minhas presses foram atendidas. Desde o ano passado venho esperando por esta notícia, mas o máximo que recebia de resposta era: "Semana que vem a gente pega", e isso estava me irritando a cada vez que acontecia.


Enfim!


Ao chegar na minha irmã, fui direto para a sala de estar, onde se encontrava a minha sobrinha dormindo no sofá e no chão uma pequena bola de pelos pretos com uma fita de esparadrapo entrelassando as orelhas, dormindo tão delicadamente que eu poderia ficar por horas só olhando aquela graciosidade.


Os comentários "fofuxos" não faltaram. Eu quase afoguei-a de tantos beijos e abraços. Também, com aquela coisinha fofa entre as minhas mãos, difícil resistir a tanto.


"Chegou o novo membro da família!" - dizia eu, a cada um que chegava. E todos caiam de boca em cima dela, com comentários e afagos amorosos da mesma maneira que eu fiz.




Foi o maior dilema para escolher um nome para ela. Eu queria algo que fosse fora do comum, um nome que geralmente cachorro nenhum teria.


"Tem que ser um nome carinhoso, como ela" - dizia a minha irmã, e lógicamente, minha mãe dizia a mesma coisa.


Diziam tanto, até eu pedir para que elas me poupassem de nomes "simples" como "Lili, Mila ou Julli..." JULLI! Esse maldito nome foi chamado várias vezes durante a indecisão. E parecia que quanto mais eu dizia 'não', mais o povo a chamava do mesmo.


Até que tomei atitudes drásticas, para que isso não continuasse ocorrendo "O cachorro é meu, eu é que cuido, então o nome eu decido: Yoko. E ponto final!" Tudo bem que teve todo um contexto para se chegar a esse nome, mas em suma, foi isso.




Tudo bem que minha mãe chama ela de tudo quanto é nome - geralmente é "pequenininha" - mas pelo menos ela não a chama de Julli.


Meus irmãos e meus sobrinhos concordaram com o nome Yoko, o que me deixou mais satisfeita.


Essa dedicatória que fiz, não é porque eu odeio a ilustre esposa do digníssimo John Lennon, eu até gosto dela. Mas eu, como uma beatlemaníaca nata, não poderia deixar de homenagear com alguma coisa ligada a eles.




- Michelle


- Penny Lane


- Julia


- Martha


- Prudence




...




Até que surgiu Yoko. Um nome japonês para uma pretinha integrada numa família de olho rasgado... Acho que valeu.



Um comentário:

Anônimo disse...

Hello. This post is likeable, and your blog is very interesting, congratulations :-). I will add in my blogroll =). If possible gives a last there on my blog, it is about the Placa de Vídeo, I hope you enjoy. The address is http://placa-de-video.blogspot.com. A hug.