Que arte! Sinceramente, acho que não há saída melhor no mundo do que sair escondido de carro. Preciso registrar esta "
gafe" aqui neste blog agora!
Era uma noite de sexta-feira, mais precisamente no dia 04/05/2007. Estava completamente só na casa da minha irmã, até arrisquei em fazer uma festinha, mas infelizmente (ou não) furou.
Isa chega lá na casa, pronta para uma saída. Ambas caras não estavam tão animadas para o destino: Casa Fora do Eixo.
Entre um papo e outro, olho para janela e avisto o carro. Pensei, pensei... e falei:
- Vamos pegar o carro?Confesso que apesar de ter pensando, ainda falei no impulso.
Isa, logo fez o sinal de positivo, e começamos a procurar a tão sonhada chave. Reviramos tudo, pegamos todas as possíveis chaves para testar. Até que uma luz aparece em cima da geladeira, em uma pequena cesta cheia de pequenas coisas, a chave estava lá! E
Isa foi a grande salvadora da noite.
A princípio fiquei muito insegura, pensando
"Ó, céus! E se acontecer algo? E se minha querida irmã descobrir? E se der tudo errado? O que farei?!". Resposta simples: Saímos de casa, e com o carro.
Andamos
Cuiabá inteira!
Isa não parava de falar
"Caralho! Eu tô dirigindo na Fernando Correia!", e eu
"Caralho! Eu não acredito que fiz isso!". Emoções a flor da pele,
galerinha. Acreditem!
Demos muitas voltas, inclusive nas "obrigatórias", a de subir a
Av. Getúlio
Vargas e descer a
Av. Isaac
Póvoas. Olhinhos brilhando demais!
Mas antes de tudo, demos uma "aventurada" maior em um suposto prédio, que não cabe aqui dizer mais detalhes sobre isso (
hehe).
Depois, viemos até a minha casa para pegar alguns "
cdzinhos"
bacanas, como seria a nossa noite sem um bom som? Fui uma verdadeira
ninja, tentando despistar meu irmão para que ele não descubra sobre o carro. Acho que saiu tudo certo (tomara!).
Entre idas e vindas, decidimos dar uma passada para dar o famoso
"F5" na Casa Fora do Eixo. Ao descer do carro, um "
carinha" daqueles que cuidam de carros perguntou se poderia cuidar do NOSSO, resposta simples de gente sem compromisso:
"Não moço, é rápido!". Eis a falha.
Nem entramos na Casa, ficamos lá na frente em menos de meia hora
papeando com alguns amigos. Ao voltar, aparece o mesmo "
carinha" apareceu com uma bomba de encher pneus, perguntando se poderia encher o pneu do carro. Ele aparentava ser um tanto "mau encarado", dei uma olhada rápida pro pneu, mas não dava para avista-lo direito pois estava muito escuro onde estávamos. Botamos de lá para estrada, deixando o "
carinha" para trás com sua bomba.
Andando alegremente pela
Av. Fernando
Correa, eis que percebemos um som. Um estranho som, semelhante a alguém batendo na porta, ou uma porta barulhenta sendo aberta lentamente, ou até mesmo... um pneu furado. Céus! Desespero imenso em nós duas! Paramos no primeiro lugar com aparência confiável, para que alguém nos ajude. Então, paramos em um hotel "
chiquérremo", cujo o nome era "
Odara" se não me engano. Tentamos
efetuar ligações frustradas para o nosso professor, mas infelizmente não fomos atendidas. Mas por nossa sorte, lá estava um anjo, alto, magro, cabelos curtos e muito gentil por sinal. Ele era o recepcionista do hotel. Nos trocou o pneu do carro, nos indicou o
borracheiro mais próximo e nos aconselhou em algumas coisas sobre pneus também. Simplesmente um amor! Aproveitando a gentileza, entramos no hotel para ir ao banheiro, acho que o nervosismo foi tanto, que o
xixi foi inevitável. De quebra, tiramos algumas fotos lá dentro e gravamos um vídeo também. Gente feliz, é outra história.
Saímos totalmente aliviadas do local e fomos
direto ao posto, onde tinha aquelas coisinhas de encher pneus. O
frentista nos viu o pneu
muxo, que GRAÇAS estava somente
muxo mesmo. Mais alívio no meu dia. Aproveitamos para dar uma pequenas abastecida no carro também nessa hora. Sem problemas novamente!
Depois que saímos de lá, decidimos que só compraríamos algo para comer e vazaríamos pra casa. Mas a tentação foi maior, demos mais algumas andadas pela
Hell City. Voltamos pro local onde o INFELIZ do "
carinha" nos
muxou o pneu, para dar algumas singelas "
chingadas" nele. Mas para a nossa tristeza, ele não estava presente. Pelo menos não o vimos.
E mais uma vez, passando pela
Av. Fernando
Correa, avistei uns pontinhos pretos, alguns azuis e vermelhos piscando... era uma
Blitz! No ato dei um grito "
BLIIIIITZ!", e na mesma hora,
Isa faz uma curva bem brusca na primeira rua que viu. Ufa! Mais uma sensação de alívio rolava naquela noite.
Depois de darmos algumas voltas em ruas desconhecidas, até nos cituarmos, passamos mais uma vez na Casa, pegamos Rita e Bruna para dar umas passeadas pela cidade ao som de boas músicas.
Demos as voltas "obrigatórias". Paramos no
"Subway", comprei um sanduiche esperto e saímos. Foi bem divertido a gente lá sendo "as felizes", lembrando muito bem que aquela era a nossa primeira saída de carro, só a gente. Sorrisos de orelha a orelha estava estampados no rosto de cada uma lá. Logo depois das passeadas, voltamos para Casa novamente. Estacionamos o carro em um local bem visível e seguro desta vez. Demos uma entrada clandestina na Casa, dançamos altos
retrôs com as meninas. E presenciamos coisas bem engraçadas também por lá. Apesar de não ter muita gente no local e de termos ficado pouco tempo, foi bem divertido. Quando entramos no carro, só para confiscar, passamos mais uma vez onde poderia estar o "
carinha", mas mais uma vez ele não estava lá.
Era mais ou menos 3 horas da manhã, demos mais uma
andadinha e fomos para casa. Estacionamos do jeitinho que estava, até marcamos com pedras para que nada pudesse sair errado. Saímos no outro dia também, mas isso já é uma outra história...
Hm... simplesmente essa arte de se aventurar é simplesmente sem igual. Quem diria
heim Simone. :)